Farinha de Campo do Brito chega à Itália e põe Sergipe no mapa das exportações

Economia

Cooperativa Coofama envia 100 toneladas de farinha de mandioca ao mercado europeu e impulsiona o agronegócio familiar do estado

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Um marco histórico para o agronegócio sergipano: a farinha de mandioca produzida em Campo do Brito, no agreste do estado, está cruzando o oceano rumo à Itália. A Cooperativa Coofama iniciou, nesta quinta-feira, 30, o embarque da primeira remessa — 27 toneladas — de um total superior a 100 toneladas que serão exportadas nas próximas semanas.

O reconhecimento da farinha local veio rapidamente. A produção, que já seguia padrões internacionais de qualidade, foi aprovada sem grandes ajustes pela empresa italiana compradora. A conquista é resultado direto de anos de apoio técnico e políticas públicas da Seagri e da Emdagro, que orientaram agricultores sobre boas práticas e melhoria de processos.

Sergipe no radar do mercado europeu
O diretor de Planejamento da Seagri, Arlindo Nery, destacou que o mercado europeu valoriza produtos oriundos da agricultura familiar, pela sustentabilidade e controle rigoroso de agrotóxicos. “Nosso foco é fortalecer as cooperativas e ampliar o acesso a novos mercados. Temos participado de feiras internacionais e trabalhado em conjunto com a ApexBrasil para facilitar essa inserção”, explicou.

O engenheiro agrônomo da Emdagro, Adailton dos Santos, relembrou o desafio enfrentado pela mandioca na região e o trabalho de recuperação feito com a Embrapa. “A doença que afetava as raízes quase acabou com a produção. Hoje, estamos exportando graças a essa reconstrução técnica e ao esforço coletivo dos agricultores”, afirmou.

O produto chamou a atenção de uma indústria italiana especializada em massas sem glúten. “Eles testaram farinhas de outros lugares, mas a nossa foi a única aprovada”, contou o gerente de Vendas da Coofama, Lucas Nascimento.

Atualmente, a cooperativa produz 400 toneladas mensais e abastece mercados de Sergipe, Alagoas e São Paulo. Com o novo contrato internacional, a Rota da Farinha — que envolve Campo do Brito, Macambira e São Domingos — ganha visibilidade global e reforça o título de Patrimônio Imaterial de Sergipe.

Para o produtor Felipe dos Santos, o orgulho é visível. “É um sonho ver nossa farinha indo pra Europa. Isso gera renda, valoriza o trabalho local e dá mais emprego pra nossa gente”, disse.

Cooperativa Coofama exporta farinha sergipana para a Itália

  • Primeira carga de 27 toneladas já saiu de Campo do Brito
  • Parceria entre Estado e agricultores fortalece a produção local
  • Produto aprovado por indústria italiana de massas sem glúten
  • Exportação amplia empregos e renda no agreste

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Fotos: SECOM – Governo de Sergipe

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