Corpos no chão

Atualização, Rio: 132 mortos em megaoperação expõem choque entre Castro e governo Lula

Policial Operações

Corpos espalhados, críticas internacionais e trocas de acusações marcam o dia seguinte à ação mais sangrenta da história fluminense.


O Rio de Janeiro viveu nesta semana uma das páginas mais violentas de sua história recente. A megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que mirava o Comando Vermelho, terminou com 132 mortos e 113 presos, segundo o governo estadual. Entre as vítimas, estão quatro policiais.

Pela manhã, moradores da Penha encontraram dezenas de corpos em uma área de mata e os levaram até a Praça São Lucas para facilitar a identificação. Muitos apresentavam marcas de tortura e decapitação, o que gerou forte comoção e revolta.

Confronto político e pressão internacional

O governador Cláudio Castro comemorou o resultado da ação, chamando-a de “um sucesso contra o crime”, e declarou que as “verdadeiras vítimas” foram os policiais mortos. Em tom desafiante, afirmou: “Ou soma no combate ao crime ou suma”.

O posicionamento gerou reação imediata. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse que o presidente Lula ficou estarrecido com a violência e informou que a ONU denunciou a brutalidade extrema da operação.

Na tentativa de reduzir a tensão, Lewandowski e Castro se reuniram por três horas nesta quarta-feira (29). A conversa ocorreu um dia após o governador acusar o Planalto de omissão no combate ao crime organizado. Do lado de fora, manifestantes protestaram com faixas chamando o governador de “assassino”.

Governadores aliados de São Paulo, Minas e Goiás saíram em defesa de Castro. O goiano Ronaldo Caiado anunciou que o grupo pretende visitar o Rio para planejar estratégias conjuntas de segurança.


📌 Destaques:

  • Maior operação da história do Rio deixa 132 mortos.
  • Lula e ONU criticam a “brutalidade extrema” da ação.
  • Cláudio Castro desafia governo federal e recebe apoio de outros estados.
  • Reunião de 3 horas tenta conter a crise.
  • Moradores relatam corpos mutilados e clima de horror.

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Foto: Reprodução/Uol

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